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As soluções de Realidade Aumentada fazem uma ampla utilização da Internet, que pode passar pelo acesso a recursos computacionais na nuvem e acesso e partilha de informação remota. Através da combinação de informação capturada em tempo real e previamente armazenada em bases de dados, esta tecnologia tem um enorme potencial para transformar comportamentos e hábitos nas atividades diárias, a nível cultural, social e profissional. Contudo, levantam-se questões de segurança e privacidade que devem ser devidamente ponderadas e acauteladas. A capacidade para guardar grandes volumes de informação de natureza pessoal (que pode representar tudo o que o utilizador está a fazer) criam bastantes preocupações. O facto do utilizador poder utilizar uma app em que partilhe a sua localização e as imagens em tempo real da sua câmara, por exemplo, pode representar um problema de segurança.

 

Por outro lado, existe também o impacto a nível social ao se introduzir novos dispositivos que serão muitas vezes extensões do corpo humano. Na perspetiva do utilizador tudo isto representa uma nova aprendizagem de como utilizar estes equipamentos e aplicações, respeitando limites éticos construindo muitas vezes novos códigos de relação social. A adoção massiva destes dispositivos dependerá da capacidade de padronizar as suas características fundamentais tornando-as independentes de cada fabricante, nomeadamente controlos e interfaces.

 

Em resumo as principais questões que se revelam como preocupantes são a cibersegurança e a privacidade.

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